Versões impressa e
digital serão aceitas sob as mesmas circunstâncias
Diferente de países
que usam um registro civil único em âmbito federal, no Brasil é possível fazer
um registro geral (RG) em cada uma das 27 Unidades da Federação (UFs), o que
gera grande número de fraudes, estelionatos e problemas diversos. Com a
digitalização dos dados dos cidadãos, o governo federal passou a adotar a
carteira de identidade digital - uma solução que substitui o modelo
convencional e traz diversas novidades, de acordo com o diretor do Departamento
de Canais e Identidade Digital do Ministério da Economia, Luiz Carlos Miyadaira
Ribeiro, entrevistado hoje (2) no programa A Voz do Brasil.
A nova carteira de
identidade digital, no entanto, não deixará de existir em sua versão impressa,
explicou Ribeiro. Após a emissão do novo RG, ambas as versões - a impressa e a
digital - estarão disponíveis para os cidadãos brasileiros.
“Hoje, é possível
emitir, ou possuir, 27 documentos nas 27 unidades da federação do país, cada
uma com um número. Isso causa uma confusão enorme e também abre uma porta
incrível para fraudes - inclusive de parentes falecidos”, explicou. “O novo
modelo veio em função de eliminar essa anomalia do principal processo de
identificação civil do brasil, que é o RG (registro geral)”, concluiu.
O documento digital é
tão válido quanto o físico, e deve ser aceito nas mesmas circunstâncias e
situações, elucidou o diretor do Departamento de Canais e Identidade Digital.
Assim como cédulas
impressas pela Casa da Moeda, a identidade impressa também terá elementos de
verificação de autenticidade aplicados em sua estrutura. Para a versão digital,
um QR code validará as informações do documento em tempo real sempre que necessário.
Clique aqui e assista a entrevista.
Fonte: Agência Brasil