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Clipping – R7 - Mãe recebe o Loas. Se ela morrer, filho tem direito à pensão?

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O Loas é um benefício assistencial, destinado a pessoas muito pobres e, para ter direito a ele, não é necessário ter contribuído para o INSS
Recebi duas perguntas semelhantes em relação ao Benefício da Prestação Continuada (BPC), também conhecido como Loas, nesta semana.

Pergunta do internauta Mário
Mãe recebe o Loas. Se ela morrer, filho tem direito à pensão?

E a pergunta da internauta Carminha
Se um filho que recebe BPC falecer, os pais tem direito à pensão se dependerem dele?
A resposta, para ambos os casos, é não.

O BPC é um benefício assistencial que paga um salário mínimo a pessoas muito pobres e, para ter direito a ele, não é necessário ter contribuído para o INSS. 
No entanto, este benefício não paga 13º salário e não gera pensão por morte.
Uma vez morto o beneficiário, o benefício se extingue.

Saiba mais sobre o Benefício do Loas, quem tem direito e como fazer para receber:
Quem tem direito?
Para ter direito ao Loas é preciso 65 anos ou mais ou uma deficiência que incapacite para uma vida independente e para o trabalho. Essa incapacidade é avaliada pelo serviço social e pela perícia médica do INSS.

É preciso ainda comprovar ser realmente bastante pobre. A renda familiar deve ser de ¼ do salário mínimo per capita. Ou seja: uma família de quatro pessoas precisar sobreviver com um salário mínimo para poder receber o benefício. O valor atual do salário mínimo é de R$ 954.

Requisitos para o idoso
Para receber esse benefício, no caso dos idosos, é preciso:
ter mais de 65 anos (homem ou mulher)
comprovar renda familiar de ¼ do salário mínimo per capita
ser de nacionalidade brasileira ou portuguesa,
comprovar residência no Brasil
não receber nenhum outro benefício previdenciário, nem mesmo o seguro-desemprego, com exceção dos benefícios da assistência médica e pensão especial de natureza indenizatória, que podem ser acumulados.
Estar inscrito no CadÚnico

“Pensão especial é aquela que foi deferida por lei específica. Um exemplo é a pensão para pessoas que foram afetadas pela Talidomida”, informa Theodoro Agostinho, advogado especializado em Direito Previdenciário.

Requisitos para o deficiente
Ter uma deficiência que incapacite para a vida e para o trabalho (incapacidade avaliada pelo serviço social e perícia médica do INSS
Não há limite de idade
Ser de nacionalidade brasileira ou portuguesa (e comprovar que mora aqui)
Não receber qualquer outro benefício do INSS ou de outro regime, inclusive o seguro-desemprego. As exceções são os benefícios da assistência médica e a pensão especial de natureza indenizatória, que podem ser acumulados.
Renda familiar de 1/4 do salário mínimo per capita
Estar inscrito no CadÚnico
Como pedir o benefício
Para requerer o BPC, é preciso estar inscrito no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). Essa inscrição deve ser realizada antes da apresentação de requerimento à unidade do INSS para a concessão do benefício. 

Fonte: R7