Começou hoje (1º) o prazo para
que municípios e o Distrito Federal façam adesão ao Programa de Regularização
Fundiária e Melhoria Habitacional. O programa vai oferecer a execução de obras
e serviços destinados à regularização fundiária de núcleos urbanos informais
classificados como de interesse social.
As áreas deverão estar ocupadas,
majoritariamente, por famílias de baixa renda. Não poderão ser incluídas casas
localizadas em áreas não passíveis de regularização ou de risco.
De acordo com o Ministério do
Desenvolvimento Regional a intenção é iniciar o processo de regularização
fundiária de mais de 100 mil imóveis de famílias de baixa renda até o fim de
2021.
Pelo programa, após a adesão dos
municípios e identificação das áreas de interesse social, empresas privadas
poderão selecionar o núcleo urbano informal para propor uma estratégia de
regularização fundiária.
Entre outros pontos, a proposta
deve conter a implementação de medidas técnicas, administrativas e jurídicas
que visem à regularização fundiária de núcleo urbano informal e à melhoria
habitacional.
Ela também deve abranger no
mínimo 100 e no máximo 700 lotes e prever a incorporação do núcleo urbano
informal ao ordenamento territorial da cidade, com a constituição de direito
real em favor de seus ocupantes.
A proposta deverá ser aceita pelo
poder público local para que a empresa possa receber o financiamento com os
agentes financeiros credenciados a operar o programa.
Além disso, o programa poderá
cobrir despesas e custos necessários para implementação de medidas jurídicas,
urbanísticas, ambientais e sociais destinadas a promover a regularização
fundiária, inclusive despesas cartorárias não isentas de gratuidade, e taxas
administrativas, bem como despesas com material de construção, mão de obra,
assistência técnica para elaboração de projetos e acompanhamento ou execução de
obras de melhoria habitacional.
Já os moradores que desejarem
aderir ao programa, deverão efetuar o pagamento do financiamento em parcela
única, sob a forma de caução, no momento da assinatura do contrato. O valor
será proporcional à renda familiar mensal.
Além da regularização da área, o
programa também vai oferecer melhorias habitacionais em algumas das unidades
regularizadas.
A pasta disse ainda que cerca de
20 mil imóveis incluídos no programa também receberão adequações para melhorar
a moradia, instalação de banheiro, cobertura ou piso, instalações elétricas ou
hidráulicas inadequadas.
“Poderão ser beneficiadas
famílias com renda mensal de até R$ 2 mil. É necessário estar no CadÚnico do governo
federal, não possuir outros imóveis no território nacional e o proprietário ser
maior de 18 anos ou emancipado”, informou a pasta.
A adesão ao programa pode ser
feita aqui.
Fonte: Agência Brasil