O sistema terá integração direta com a Central
Estadual de Transplantes e será notificada a respeito do desejo da pessoa, onde
ficará registrado. Após a morte confirmada de um potencial doador de órgãos, a
Central poderá pesquisar se o paciente havia se declarado ser um doador em
vida.
O projeto está previsto para estar disponível até o
final do ano nas 166 Comarcas e 497 Municípios. Na busca por diminuir as
filas de espera para transplantes no Rio Grande do Sul. Atualmente cerca de
2616 pessoas estão na lista por um transplante em todo o Estado. Mais de 1.300
pessoas aguardam por uma doação de rim, e outras mil pelo transplante de
córnea.
Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado, a
principal causa para a não doação de órgãos ainda é a negativa familiar. Onde
quase metade das famílias não permitem a realização do procedimento. Ao doar
órgãos ou tecidos um paciente com morte encefálica pode salvar até oito
pessoas.
Na série histórica o Rio Grande do Sul tem menos doadores efetivos do possiveis, ficando abaixo no número de transplantes.
Para o Presidente da Anoreg/RS, João Pedro Paiva
Lamana, enfatiza que o problema no brasil é cultural - Queremos fazer um gesto
de generosidade, se a gente poder fazer isso, vamos salvar muitas e muitas
vidas.
A assinatura do termo de cooperação ocorreu na semana
passada, no Palácio da Justiça em Porto Alegre. A Iniciativa conta com o
apoio do Colégio Notarial do Brasil – Seção do Rio Grande do Sul, do
Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), da Santa Casa de
Porto Alegre e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Fonte: Acustica FM