Na edição do Grupo de
Estudos Notariais online do Colégio Notarial do Brasil - Seção Rio Grande do
Sul (CNB/RS) desta terça-feira (13.06), o presidente do Colégio Notarial
do Brasil – Seção Distrito Federal (CNB/DF) e titular do Cartório do 1º Ofício
de Notas, Registro Civil e Protesto de Títulos de Núcleo Bandeirante (DF),
Hércules Alexandre da Costa Benício, debateu sobre a “Ata Notarial”,
por meio da plataforma Zoom, com mais de 90 telespectadores. Os debates são
coordenados pela assessora jurídica do CNB/RS, Karin Rick Rosa.
Na abertura do encontro,
Karin Rosa explicou como funciona a dinâmica dos grupos de estudos da entidade.
“O primeiro momento é de apresentação do tema, em que é gravada para ser
disponibilizado depois aos associados que não puderem participar, e depois da
explanação finalizada seguimos para um momento de discussão, dúvidas e
perguntas, essa parte sem ser gravada”, explicou a advogada, apresentando na sequência
o convidado dessa edição.
“Agradeço pelo convite e elogiosas
referências. Vamos tratar nessa breve conversa hoje das atas notariais”,
cumprimentou o presidente do CNB/DF, Dr. Hércules Alexandre da
Costa Benício, dando início a sua apresentação.
Regulamentada pelo artigo
384 do Código de Processo Civil (CPC), a ata notarial é um documento
público que narra um ou mais fatos ou circunstâncias presenciadas pelo
tabelião, com a finalidade de emprestar fé pública a determinado
acontecimento, a fim de pré-constituir uma prova para ser utilizada em
processos judiciais. Pode ser usada para comprovar a existência de um conteúdo
publicado em site ou rede social, mensagem no celular ou qualquer outra
situação.
Para solicitar o serviço,
o interessado deve buscar um Tabelionato de Notas, de forma física ou pela
plataforma e-Notariado (www.e-notariado.org.br),
e solicitar que seja feita a verificação de uma determinada situação. No caso
de ataques feitos em redes sociais e por aplicativos de mensagens - que podem
gerar processos por injúria, calúnia ou difamação – e também quando da
publicação de “fake news” é possível solicitar que o tabelião registre o que vê
em uma página específica da internet, aplicativo, telefone, redes sociais ou
arquivo digital de mensagens.
A próxima edição do Grupo
de Estudos está marcada para o dia 27 de junho, a partir das 18h30, pela
plataforma Zoom, com tema a ser definido.
Fonte: Assessoria
de Comunicação – CNB/RS