Na tarde dessa sexta-feira (25)
teve início o 73º Encontro Estadual de Tabeliães de Notas e Protesto do Rio
Grande do Sul, no centro de eventos do Hotel Deville, em Porto Alegre, com a
participação do Instituto de Estudos de Protesto do Rio Grande do Sul
(IEPRO-RS).
Em seu discurso de abertura, o
presidente do IEPRO-RS, Romário Mezzari, parabenizou a organização do evento em
nome do presidente do Colégio Notarial do Rio Grande do Sul, Ney Paulo de
Azambuja, e destacou os desafios que virão com as regulamentações do
provimentos 86, 87 e 88, aprovados pelo Conselho Nacional da Justiça (CNJ), e
das inovações tecnológicas que atingem o Protesto. “Somos uma parte deste
enorme contexto onde as inovações já começaram e em velocidade cada vez maior.
Precisamos renovar e dar atenção ao que as modernas tecnologias têm nos
imposto”, disse.
Romário ressaltou, ainda, a
importância da união da serventia e colocou o IEPRO-RS à disposição dos
Cartórios. “É importante que todos saibam e confiem que o Instituto está aqui
para auxiliar todos os Tabelionatos de Protesto, sem distinção”, finalizou.
Dando seguimento, o presidente do
Conselho Federal do CNB, Paulo Roberto Gaiger Ferreira, apresentou o novo
sistema que está em implantação cuja função é simplificar e agilizar o processo
nos Tabelionatos. "O E-notariado tem a capacidade de ser a maior rede de
certificação digital do país. O sistema já está funcionando. Até o final do ano
estaremos com o certificado digital”, disse.
No discurso de abertura, o
Presidente do Colégio Notarial do Rio Grande do Sul, Ney Paulo Azambuja,
destacou a relevância de valorizar a categoria. “Necessitamos, agora,
valorização de outros órgãos da sociedade. Sofremos diariamente, através da
mídia e das redes sociais, ataques à nossa atividade, taxada de burocrática,
desnecessária e onerosa. Tudo originado do desconhecimento”. Afirmou, ainda,
que a entidade é uma esfera profissional cada vez mais importante para a Nação
e que a modernização dos serviços prestados pelos Cartórios é de extrema
importância. “O país precisa de nós. São milhões de brasileiros, ávidos por
serviço de qualidade a um preço compatível, e isso será atingido por notários e
registradores”, finalizou.
Em palestra, o juiz-corregedor do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Maurício Ramires, falou sobre os
temas de interesse do notariado. Na exposição, Ramires disse que a Corregedoria
está do lado do serviço Registral e Notarial, pois é um modelo de trabalho que
funciona e que precisa ser reconhecido. “A modernização da classe na produção
de serviços tecnológicos está servindo de exemplo para nós do judiciário.
Valorizar o serviço registral e notarial é importante porque a gente sabe que a
atividade é alvo de preconceito, motivado pelo desconhecimento da sociedade”.
Ressaltou, ainda, que a Corregedoria-Geral do Estado não aguarda uma posição do
(CNJ) para dar seguimento às suas normativas. “Fazemos o nosso serviço com
independência. No âmbito da Corregedoria, nós temos vários provimentos que
avançaram nos serviços. Estamos trabalhando em outras questões para a melhoria
da classe, como o novo Projeto de Lei tratando dos emolumentos que será
abordado no próximo ano”, completou.
Constituíram a mesa de
autoridades na abertura do evento o presidente do Colégio Notarial do Rio
Grande do Sul, Ney Paulo de Azambuja, o juiz-corregedor do Tribunal de Justiça
do Rio Grande do Sul, Maurício Ramires, o presidente do Colégio Notarial do
Brasil – Conselho Federal, Paulo Roberto Gaiger Ferreira, o presidente do
Instituto de Estudos de Protesto do Rio Grande do Sul, Romário Mezzari, o
presidente da Associação dos Notários e Registradores do Rio Grande do Sul,
Danilo Kunzler, o presidente do Colégio Registral do Rio Grande do Sul, João
Pedro Lamana Paiva, o presidente da Escola Notarial e Registral, Ricardo
Kollet, o diretor de Políticas Sociais e Cidadania da Associação dos
Registradores de Pessoas Naturais do Rio Grande do Sul, Gerson Gerlach, a
presidente da Associação de Registradores e Notários do Alto Uruguai e Missões,
Margot Silveira de Souza, o representante da Cooperativa de Economia e Crédito
Mútuo dos Notários e Registradores, José Carlos Espig e o juiz de Direito de
Lajeado, Luis Antônio de Abreu Jhonson.
Fonte: IEPRO/RS