Com a ideia de reconhecer
práticas que simplificam e modernizam o Judiciário e ações que promovam
eficiência e qualidade dos serviços jurisdicionais, o Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) lançou o portal de Boas Práticas do Poder Judiciário. “Sabemos
que existem inúmeras práticas inovadoras que acabam ficam restritas a uma vara,
ou a um tribunal. Queremos dar visibilidade a esses projetos, para que sejam
replicados”, disse o Secretário Especial de Programas, Pesquisas e Gestão
Estratégica do CNJ, Richard Pae Kim. Para acessar o Portal, clique aqui.
Os tribunais que desenvolvem esse
tipo de ação, devem inscrever seus projetos no portal, que servirá também como
um banco de consulta de boas práticas em todo o país, de modo que elas possam
ser desenvolvidas em outras cortes. O cadastramento, a avaliação e a aprovação
das práticas para publicação no Portal CNJ de Boas Práticas do Poder Judiciário
seguirão regras previstas Portaria CNJ n. 140/2019,
que regulamenta o Portal.
Caso a prática inscrita no Eixo
Desburocratização seja aprovada, o tribunal receberá Selo de Desburocratização,
um reconhecimento pelo atendimento à necessidade de simplificação dos serviços
judiciais e judiciários aos cidadãos. O Selo foi instituído pela Portaria CNJ n. 193,
que classifica como boa prática de desburocratização as atividades, ações,
projetos ou programas cujos resultados sejam notórios pela eficiência, eficácia
e efetividade.
Também serão consideradas boas
práticas de desburocratização as ações que contribuam para o aprimoramento e
simplificação de tarefas, procedimentos ou processos de trabalho, de modo a
promover agilidade, otimização de recursos e ganho de eficiência à prestação de
serviços jurisdicionais.
A previsão é de que, até março de
2020, o Conselho realize evento para a outorga do Selo de Desburocratização do
CNJ às boas práticas aprovadas pelo Plenário.
Fonte: CNJ