Resultados do Brasil impressionaram países que compõem o grupo das 20 maiores economias do mundo
O Ministério da Justiça e Segurança
Pública foi ao G-20 apresentar, ao Grupo de Trabalho Anticorrupção do bloco das
20 maiores economias do mundo, os resultados da Estratégia Nacional de Combate
à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA). Com metas anuais e trabalho
integrado entre governos, sociedade civil e órgãos de investigação, a ENCCLA reúne
cerca de 90 agências e instituições brasileiras na definição e cumprimento de
metas anuais, trocando informações e experiências de forma permanente para
enfrentar esses crimes.
O coordenador-geral de Articulação
Institucional do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica
Internacional da Secretaria Nacional de Justiça do MJSP, Edson Fábio Garutti
Moreira detalhou a estrutura e a metodologia de trabalho da estratégia nacional
brasileira. Segundo o coordenador, impressionou aos representantes de outros
países, que o procuraram no encontro realizado na Arábia Saudita, país que hoje
está na presidência do G-20, o fato de a ENCCLA já ter 17 anos de atuação, a
quantidade de instituições que dela participam e a metodologia de consenso para
tomada de decisões.
A Itália, inclusive, pediu
autorização para participar da plenária anual da ENCCLA de 2019, interessada em
se inspirar no modelo de combate à corrupção e à lavagem adotado pelo Brasil.
“De fato, a forma de atuação da ENCCLA tem despertado a atenção de países e
organismos internacionais. Em dezembro, a COSP (Conferência dos Estados Parte
signatários da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, a UNCAC) pediu
informações. O Timor Leste também solicitou, este ano, dados sobre como é o funcionamento
da estratégia brasileira”, frisa Garutti Moreira.
A delegação brasileira contou com
representantes do DRCI/MJSP, Polícia Federal, Controladoria Geral da União,
Advocacia Geral da União e Ministério das Relações Exteriores. O Brasil foi
convidado para participar do evento, que também teve debates sobre promoção da
integridade no uso de tecnologias de informação e comunicação, além de
privatização e parcerias público privadas.
Fonte:
Ministério da Justiça e Segurança Pública